Município que era distrito de Camapuã destaca-se pela pecuária e pelo potencial de desenvolvimento na região norte de Mato Grosso do Sul
Figueirão comemora nesta segunda-feira (29) seus 22 anos de emancipação político-administrativa. Criado oficialmente em 2003, pela Lei Estadual nº 2.680, o município foi desmembrado de Camapuã, do qual era distrito. Localizado a cerca de 116 quilômetros de distância da cidade-mãe, Figueirão é uma das cidades mais novas de Mato Grosso do Sul, mas já consolidou sua importância para a região norte do estado.
Com população de pouco mais de 3,5 mil habitantes, segundo o Censo 2022 do IBGE, o município possui um território extenso, superior a 4,8 mil km², mas com baixa densidade demográfica. Essa característica reforça o perfil rural da cidade, onde predominam propriedades ligadas à pecuária e à agricultura, que sustentam a economia local e garantem renda à população.
A pecuária de corte é a principal atividade econômica, movimentando a cadeia produtiva e impulsionando o comércio da cidade. Programas de incentivo à produção, melhoria genética do rebanho e investimentos em infraestrutura rodoviária, como a pavimentação da MS-223, têm fortalecido ainda mais a vocação agropecuária de Figueirão. A agricultura, em especial o cultivo de limão Tahiti, também aparece como alternativa de diversificação para os produtores.
Apesar de jovem, o município se tornou um importante polo para a região do Alto Taquari, integrando a chamada Rota Norte, que busca desenvolver o turismo rural e ecológico. Cachoeiras, serras e paisagens de cerrado ainda pouco exploradas dão a Figueirão um potencial turístico diferenciado, que pode somar-se à força do agronegócio no futuro.
Ao completar 22 anos, Figueirão reafirma sua identidade própria e o compromisso com o desenvolvimento sustentável. De distrito de Camapuã a município autônomo, a cidade mostra que, mesmo com população pequena, tem muito a contribuir para o crescimento de Mato Grosso do Sul e para o fortalecimento da região norte do estado.