Horas de tensão e coragem: Mulher de 52 anos clama por ajuda e é salva pela polícia; autor do crime, reincidente, está presa
Uma mulher de 52 anos, vítima de sequestro, foi resgatada neste último domingo (26) em São Gabriel do Oeste, a 143 km de Campo Grande. Mantida em cárcere privado por um homem de 51 anos, a vítima foi encontrada em uma aldeia indígena na região de Nioaque (MS) após uma operação policial que contou com o apoio da liderança local. O autor, que já havia descumprido medidas protetivas no passado, foi preso no local, e o caso foi registrado como sequestro e cárcere privado.
O DESAPARECIMENTO
Conforme a ocorrência policial, o desaparecimento da mulher foi registrado no dia 24 de janeiro, quando seus familiares perceberam sua ausência ao retornarem para casa no período da noite. Apenas algumas roupas dela estavam faltando, e, inicialmente, os parentes acreditaram que ela pudesse estar em Campo Grande, já que essa foi a justificativa dada por telefone. No entanto, o silêncio da vítima no dia seguinte começou a preocupar os familiares.
Segundo a polícia, no dia 26, um áudio gravado pela própria mulher trouxe à tona a gravidade da situação: com uma voz trêmula, ela pediu para que seu irmão procurasse ajuda imediatamente, pois “só a polícia poderia tirá-la de lá”. Foi essa mensagem que deu início a uma intensa operação de resgate.
A OPERAÇÃO DE RESGATE
A polícia, munida de informações repassadas pela família, iniciou uma investigação para localizar a vítima. Através de colaborações entre delegacias da região e a liderança da aldeia indígena onde a vítima estava sendo mantida, o paradeiro foi confirmado. A 336 km de São Gabriel do Oeste.
As forças de segurança contaram com o apoio do cacique local, que cooperou para garantir o acesso à aldeia e a segurança da vítima durante a abordagem. O autor foi preso no local e agora responderá por sequestro e cárcere privado, além de reincidência pelo descumprimento de medidas protetivas contra a mesma mulher.
A HISTÓRIA DE UMA RELAÇÃO MARCADA POR VIOLÊNCIA
O caso não é isolado. No ano passado, o autor já havia sido preso após descumprir medidas protetivas de urgência impostas em favor da vítima. Apesar disso, ele voltou a cometer o crime, revelando uma dinâmica de violência que precisa de atenção urgente das autoridades. O caso foi registrado como sequestro e cárcere privado.