Início » Blog » Homem escala torre de 50 metros e é resgatado após 2h de negociação
Homem escala torre de 50 metros e é resgatado após 2h de negociação
Imagem/Osmar Veiga
Resgate envolveu técnicas de rapel, apoio de várias equipes e destacou a importância da saúde mental durante o Janeiro Branco
Na manhã deste domingo (26), um homem ainda não identificado escalou uma torre de transmissão de energia com cerca de 50 metros de altura, localizada na Rua Praia Grande, no bairro São Conrado, em Campo Grande. Após mais de duas horas de negociações, equipes do Corpo de Bombeiros realizaram o resgate por meio de rapel, encerrando a operação com sucesso.
De acordo com moradores, o homem começou a subir a estrutura por volta das 6h da manhã. Por volta das 9h, especialistas em resgate em altura do Corpo de Bombeiros iniciaram a negociação, que foi fundamental para convencê-lo a permitir a abordagem segura.
“O processo é baseado na conquista da confiança da vítima, o que pode levar tempo e exige sensibilidade por parte da equipe”, explicou o cadete Nipper, do Corpo de Bombeiros.
Durante a operação, a torre de transmissão foi desligada pela Energisa para evitar riscos de choque elétrico, enquanto o fornecimento de energia à região foi mantido. O homem, que chegou a se desequilibrar em determinado momento, foi imobilizado em uma maca e levado para atendimento médico na ambulância da URSA (Unidade de Resgate e Serviço Avançado).
O subtenente Leonardo de Souza Leite, especialista em resgate em altura, destacou o preparo técnico e psicológico necessário para situações como essa. “Além das técnicas de resgate, fazemos treinamentos específicos para dialogar com pessoas em crise. Aproveitamos essa operação para reforçar a importância de prestar atenção ao sofrimento emocional das pessoas próximas.”
O caso ganhou relevância por coincidir com a campanha Janeiro Branco, voltada à conscientização sobre saúde mental. Para quem precisa de ajuda, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece atendimento psicológico gratuito em Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) espalhados pelo Mato Grosso do Sul e em todo o Brasil.
