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Empresária que morou em Camapuã recorda subida nas Torres Gêmeas 15 dias antes do 11 de setembro nos EUA

Suzana Bazan, que viveu 12 anos em Camapuã, relembra viagem histórica com amiga Ana Almeida e experiência inesquecível nos Estados Unidos, 24 anos após os ataques

Suzana e Ana no topo das torres gêmeas, em Nova York, duas semanas antes dos atentados, em setembro de 2001. — Foto: Suzana Bazzan/Arquivo Pessoal

 

A empresária Suzana Bazan, que viveu 12 anos em Camapuã, no Mato Grosso do Sul, recorda com emoção a experiência de subir no topo das Torres Gêmeas, em Nova York, apenas 15 dias antes dos atentados de 11 de setembro de 2001, que marcaram a história dos Estados Unidos e do mundo. Ela estava acompanhada da amiga Ana Almeida, e a viagem, que já era inesquecível por ser um sonho realizado, ganhou um peso histórico ainda maior com a tragédia que se seguiria.

“Era um dia de verão, e a visibilidade estava um pouco prejudicada pela poluição em Manhattan, mas a vista da cidade era incrível. Jamais imaginei que dias depois aquele lugar se tornaria escombros”, relembra Suzana.

Na época, ela tinha 20 anos, e Ana, 21. As amigas chegaram a adiar a visita ao World Trade Center por conta da fumaça e poluição, mas puderam aproveitar plenamente o ponto mais alto de Nova York. Além das torres, visitaram Washington e Atlantic City, permanecendo cerca de um mês nos Estados Unidos.

Estudo aponta que o ataque terrorista às Torres Gêmeas em setembro de 2001 teve a cobertura televisiva mais marcante dos últimos 50 anos. — Foto: Marty Lederhandler/AP (arquivo)

 

O retorno ao Brasil trouxe o choque da realidade. “Quando vimos as notícias no dia 11 de setembro, fiquei assustada. Estivemos ali dias antes e só de pensar na dimensão da tragédia, ainda sinto arrepios”, conta Suzana. O atentado deixou quase 3 mil mortos, sendo a maioria em Manhattan, e desencadeou conflitos duradouros no Afeganistão e no Iraque, transformando para sempre a política internacional e a memória coletiva global.

Em 2012, Ana Almeida retornou ao local, hoje transformado em memorial, e descreveu a experiência como profundamente marcante. “Era um domingo, o espaço estava tranquilo, mas a sensação de respeito e luto era enorme. Mesmo após tantos anos, é impossível não sentir o peso do que aconteceu ali”. Suzana lembra ainda que, no dia do atentado, o horário em que ocorreram os ataques coincidiu com períodos de restrição de acesso ao público, o que, segundo ela, evitou que mais pessoas se tornassem vítimas.

Vista de Manhattan, com a Estátua da Liberdade e as torres gêmeas do World Trade Center — Foto: AFP

 

Para Camapuã, a história de Suzana representa uma ligação direta entre a cidade sul-mato-grossense e um dos eventos mais impactantes do século XXI, mostrando como experiências pessoais podem se entrelaçar com acontecimentos globais. A memória da subida às Torres Gêmeas permanece viva na vida da empresária, como um registro histórico e pessoal de coragem, curiosidade e sobrevivência diante de um episódio que marcou o mundo.

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