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Entenda por que peixe do Bioparque Pantanal foi parar no hospital e realizou tomografia

Doente? Resultados devem ajudar Bioparque a descobrir alteração de comportamento do peixe examinado

Peixe em tomógrafo na UFMS – (Fotos: Maria Fernanda Balestieri)

Morador do Bioparque Pantanal, peixe da espécie cachara (Pseudoplatystoma fasciatum) foi parar no hospital nesta segunda-feira (15), onde passou por uma bateria de exames em Campo Grande (MS). Atendido no Hospital Veterinário da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), o exemplar é o primeiro peixe a realizar uma tomografia computadorizada na Instituição.

Ainda pouco explorada, a realização de exames de imagem nesse tipo de animal tem se tornado cada vez mais importante para identificar, por exemplo, alterações reprodutivas, anatômicas e metabólicas.

Aliás, esse é o motivo pelo qual o cachara foi parar no hospital: uma possível alteração em seu metabolismo. É que, nos últimos meses, o exemplar parou de comer adequadamente e, nem com mudanças propostas em sua dieta, voltou a se alimentar direito.

Apresentando perda de peso constante, o peixe então foi submetido à ultrassom e tomografia nesta segunda-feira (15) para melhor investigação acerca das possíveis causas por trás da recusa de comida.

Com os resultados, que devem sair em breve, a equipe veterinária do Bioparque Pantanal espera entender o que fez o animal parar de comer.

Tomografia em peixe era inédita até então

A UFMS já havia feito ultrassons em outros peixes, mas tomografia não. Inédito até então, o procedimento mobilizou profissionais e estudantes da Universidade Federal, além de servidores do Bioparque Pantanal.

“A união entre o Bioparque Pantanal e a academia fortalece a ciência e amplia horizontes. Para o Bioparque, significa acesso a pesquisas, tecnologias e inovação que aprimoram o cuidado e a conservação da biodiversidade. Para as Universidades, abre-se um espaço único de aprendizado prático, onde estudantes e pesquisadores vivenciam casos reais, até inéditos, como o manejo de peixes e arraias”, declara a diretora-geral do Bioparque Pantanal, Maria Fernanda Balestieri.

Conforme Fernanda, esses diagnósticos são fundamentais para garantir a qualidade de vida dos animais e contribuir para a conservação de espécies raras e ameaçadas.

Fonte: Midiamax

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