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Projeto Camapuã: a nova rota de exploração de gás em MS

Com potencial promissor, Camapuã se torna referência na produção de gás natural no Estado

Projeto Camapuã é a nova rota de exploração de gás no MS. Imagem/Governo de MS

O Projeto Camapuã coloca a cidade de Camapuã, a 140 quilômetros de Campo Grande, no centro da exploração de gás natural em Mato Grosso do Sul. O projeto envolve quatro blocos exploratórios adquiridos pelas empresas Eneva e Enauta, por meio de um leilão realizado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). A expectativa é que a região se torne um importante polo de produção de energia nos próximos anos.

Segundo o secretário de Agronegócio de Camapuã, Giovani Rocha, os estudos geológicos já começaram e estão em estágio avançado. “Já foram feitas visitas às propriedades envolvidas, e conseguimos 95% das autorizações necessárias. Agora, as pesquisas de campo estão em andamento, envolvendo cerca de 150 a 160 trabalhadores. A previsão é que sejam concluídas entre março e abril, quando teremos a confirmação sobre a presença de gás ou petróleo na região”, explicou.

Secretario Giovani com técnicos das empresas.Imagem/Secretario de Agronegócios

Os quatro blocos da concessão abrangem os municípios de Camapuã, Paraíso das Águas, Cassilândia e a região de Ivinhema e Bataguassu. No entanto, o nome do projeto, segundo as empresas responsáveis, foi escolhido em homenagem a Camapuã, que se destaca como a área mais promissora para a produção de gás ou petróleo. “Isso reforça a importância do nosso município dentro desse grande investimento energético”, destacou Rocha.

Com a conclusão das pesquisas, o próximo passo será a perfuração dos poços, fase que deve começar logo após a confirmação do potencial da área. “De acordo com os técnicos, esse processo será ágil, e a expectativa é que, em aproximadamente seis meses, a exploração do gás tenha início”, afirmou o secretário.

Além da geração de energia, a descoberta de gás em Camapuã pode atrair novos investimentos e fortalecer setores estratégicos. Um dos projetos em negociação já prevê um empreendimento na área da soja, com um investimento estimado em mais de R$ 1,2 bilhão. “Isso mostra como a exploração de gás pode impulsionar não só o setor energético, mas também a agroindústria e outras áreas da economia”, afirmou o secretário.

Outro benefício direto da exploração é o pagamento de royalties aos proprietários rurais das áreas exploradas e ao próprio município. “Esse recurso representa um aumento significativo na arrecadação municipal, o que permitirá mais investimentos em saúde, educação e infraestrutura. Estamos falando de um ciclo positivo de desenvolvimento para toda a região”, explicou Rocha.

Com a confirmação da presença de gás, o Projeto Camapuã pode consolidar Mato Grosso do Sul como um dos principais polos energéticos do país. “O gás natural é uma matriz limpa e eficiente, e sua exploração pode reduzir custos de energia, atrair indústrias e tornar nossa região uma referência no setor. Estamos otimistas com o que está por vir”, concluiu o secretário.

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