Defensores da causa animal alegam que baixa no número de vagas poderá gerar abandonos

Protetores independentes e ONGs ligadas à causa animal de Campo Grande realizam, nesta quarta-feira (20), uma manifestação após anúncio de suspensão do atendimento exclusivo ligado à castração de animais, feito pela Subea (Superintendência de Bem-Estar Animal). O protesto acontece na frente da Subea, organizado pela Comissão Permanente de Trabalho em Prol dos Animais, responsável por representar os protetores e Ongs.
Conforme a protetora e representante, Dani Reis, o número de vagas de castração foi reduzido sem um aviso prévio. “O protesto é para que retorne as castrações que nós, protetoras e Ongs já tínhamos, e que foram retiradas por meio do decreto de contenção de 25% de gastos, feito pela prefeitura”.
Ela ainda afirmou que, eram por volta de 300 castrações, de animais abandonados, famílias carentes que não conseguiam levar o pet até a Subea, e animais provenientes de resgates. “Nós protetoras tínhamos direito a 10 vagas por semana, cinco por período. Com o corte, querem disponibilizar 10 vagas mensais, que disputaremos entre a população; mais de 280 protetoras cadastradas teriam uma vaga por dia. Foram retirados mais de 90% das nossas castrações”, explica.
A organização calcula a participação de mais de 100 protetoras. “Esse é um trabalho fundamental, se não a cidade se tornará um caos. São cinco anos de trabalho em castrações e serão perdidos em cinco meses, pois os animais se proliferam muito rápido. Isso é questão de saúde pública, porque vai aumentar o abandono, animais nas ruas, e poderá aumentar inclusive as zoonoses”, finaliza.
A reportagem entrou em contato com a prefeitura, mas até o fechamento desta matéria não houve resposta.
Fonte: TopMidia News