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Dia Mundial do DJ: Markinhos Palito e sua trajetória de 33 anos que marcou uma geração em Camapuã

Das festas no salão paroquial aos grandes eventos da cidade, Markinhos Palito se tornou um ícone da cena musical em Camapuã, marcando gerações com suas batidas, promovendo shows inesquecíveis e mostrando que a paixão pela música nunca sai de cena

DJ: Markinhos Palito. Imagem/Arquivo pessoal

 

No compasso das batidas que embalam festas, histórias e emoções, há um nome que ressoa há mais de três décadas em Camapuã: Markinhos Palito. No Dia Mundial do DJ, celebrado em 9 de março, a homenagem vai para ele, um dos ícones da música e da noite na cidade, que há 33 anos transforma eventos em verdadeiras experiências inesquecíveis.

O Início de Tudo

A trajetória de Markinhos começou em 1992, quando organizou seu primeiro evento, a Noite da Loira Gelada, no salão paroquial. Naquele momento, sem saber, ele dava o pontapé inicial em uma carreira que se entrelaçaria com a história da noite camapuanense.

“Nunca me considerei um DJ, mas não podia deixar de participar e tocar”, relembra.

Noite Macabra na década de 90 no Salão Paroquial. Imagem/Arquivo pessoal

Ao longo dos anos, ele ajudou a criar e comandar algumas das festas mais memoráveis da cidade, como a Amor Sem Fim, em parceria com Lucas Lima; a Festa RadioAtiva, com Karina Kety, de Campo Grande; e a icônica Noite Macabra, que fez história na cena noturna local.

Palito e DJ André Diazzi, Imagem/Arquivo pessoal


O Palco da Vida

Mais do que um DJ e promotor de eventos, Markinhos Palito se tornou um símbolo da resistência e da paixão pela música. Entre os amigos e parceiros de trajetória, nomes como DJ André Diazzi, Rafael Vilharba e Joel Machado marcaram presença ao seu lado. Mas a vida, que sempre toca diferentes melodias, também trouxe desafios.

Markinhos enfrentou perdas profundas: primeiro, de seu filho Luan Henrique; um ano depois, de sua esposa Daiany. Em meio à dor, pensou em deixar a música.

 

“Mas acho que isso está no meu sangue, e não consigo. Hoje, meu refúgio é tocar e fazer as pessoas felizes”, confessa.

 

E assim ele seguiu, transformando a tristeza em ritmo, mantendo-se firme na missão de espalhar alegria por meio da música.

Esposa de Markinho. In memoriam. Imagem/Arquivo pessoal


Os Grandes Shows e Sonhos Realizados

Como promotor de eventos, Markinhos Palito trouxe a Camapuã artistas de peso, como MC Jerry Smith, MC Frog, Cezar & Paulinho, Markinhos Espinosa, DJ Anderson, Jads & Jadson, entre muitos outros.

Já como DJ, viveu momentos inesquecíveis, como tocar na Carreta Treme Treme e dividir palco com Jirau Uai, um dos maiores DJs de eletro funk do Brasil.

Markinhos com Jerry Smith. Imagem/Arquivo pessoal

 

Mas, para ele, a maior realização não está nos grandes palcos, e sim no sorriso do público que lota as festas locais.

“Hoje, participo de praticamente todos os eventos das lanchonetes da cidade, tocando até o final da festa e alegrando essa galera linda de Camapuã”, conta.

Sem Pressa para o Fim da Festa

Com 53 anos, Markinhos Palito não pensa em se aposentar. A música segue sendo seu combustível, e a noite, seu palco. “Enquanto eu conseguir, vou continuar”, afirma.

No Dia Mundial do DJ, celebramos aqueles que fazem das pistas de dança um lugar de conexão, emoção e alegria. E em Camapuã, ninguém representa melhor essa missão do que Markinhos Palito, o DJ que fez da vida uma festa e da música, sua eterna companheira.

Que venham mais noites, mais batidas e mais histórias para contar.

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