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Setembro Amarelo no Navega Saúde: Dr. Fernando Ribeiro fala sobre saúde mental

Campanha destaca a prevenção do suicídio e a valorização da vida

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O mês de setembro é marcado pela cor amarela, escolhida como símbolo da luz, da vida e da valorização da existência. A campanha Setembro Amarelo busca conscientizar a população sobre a prevenção do suicídio, promover o diálogo e incentivar o acolhimento de quem sofre com transtornos mentais. O 10 de setembro, Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, é o ponto alto do movimento, reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

No Brasil e no mundo, o suicídio é uma das principais causas de morte evitável. Segundo a OMS, mais de 700 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos, e a depressão está entre os principais fatores de risco.

Para falar sobre o tema, o Navega Saúde conversou com o diretor clínico do Hospital de Camapuã, Dr. Fernando Ribeiro, que reforçou a importância da campanha:

“O Setembro Amarelo é um convite à reflexão. Muitas vezes, as pessoas que sofrem com depressão ou ansiedade se sentem sozinhas e incompreendidas. É fundamental quebrarmos o silêncio, abrirmos espaço para o diálogo e mostrarmos que pedir ajuda não é sinal de fraqueza, mas sim de coragem”, afirmou o médico.

Depressão: sinais, sintomas e dados preocupantes

A depressão não é apenas tristeza passageira, mas uma doença médica grave que pode afetar qualquer faixa etária, sendo mais comum em adultos jovens e meia-idade, e com maior prevalência em mulheres. No mundo, cerca de 280 milhões de pessoas sofrem com depressão, segundo a OMS, e no Brasil, aproximadamente 5,8% da população apresenta quadro depressivo.

Segundo Dr. Fernando Ribeiro, os sintomas psicológicos e cognitivos da depressão incluem humor persistentemente deprimido, sensação de vazio ou desesperança, perda de interesse ou prazer em atividades antes prazerosas, sentimentos de culpa excessiva ou inutilidade, diminuição da autoestima, dificuldade de concentração, atenção e tomada de decisões, além de pensamentos recorrentes de morte ou suicídio. A doença também se manifesta fisicamente, causando alterações no sono, no apetite e no peso, fadiga, lentificação psicomotora ou agitação, além de queixas somáticas frequentes como dores e mal-estar.

“Não podemos tratar a depressão como uma fraqueza pessoal. Ela exige acompanhamento multiprofissional, que pode envolver medicação, psicoterapia e apoio social. Com o tratamento adequado, há grande chance de recuperação e controle dos sintomas”, reforça Dr. Fernando.

O papel do acolhimento

A campanha Setembro Amarelo também busca reduzir o estigma em torno do sofrimento psíquico e fortalecer as redes de apoio. O médico alerta que o simples ato de escutar pode salvar vidas:

“Um gesto de escuta e acolhimento pode fazer toda a diferença. Precisamos aprender a ouvir sem julgamentos e mostrar às pessoas que não estão sozinhas. A prevenção ao suicídio começa no cuidado com a saúde mental e na valorização da vida”, completa Dr. Fernando.

Um compromisso coletivo

Durante todo o mês de setembro, iniciativas de saúde, escolas e sociedade civil reforçam que a vida deve sempre estar em primeiro lugar. O Setembro Amarelo é mais do que uma campanha: é um chamado para que todos unam esforços na prevenção, no cuidado e na promoção da vida.

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