Claudemir Candido, Lunderson Oliveira, Edilene Rocha e Flávio Dias são jornalistas nascidos em Camapuã que já emprestaram seus rostos, vozes e talentos às maiores emissoras do Mato Grosso do Sul e do Paraná. Hoje, cada um à sua maneira, segue deixando sua marca na comunicação

Neste 7 de abril, Dia do Jornalista, é impossível não se emocionar ao lembrar que, mesmo sendo do interior, quatro filhos de Camapuã ganharam o mundo com seu trabalho jornalístico. Claudemir Candido, Lunderson Oliveira, Edilene Rocha e Flávio Dias representaram milhares de pessoas com suas reportagens, suas vozes e sua presença nas telinhas — seja informando, denunciando ou emocionando.
Eles emprestaram seus rostos para grandes empresas de comunicação, produziram matérias que impactaram vidas, escreveram histórias e deram voz a quem mais precisava ser ouvido. Mais do que profissão, o jornalismo foi para eles uma ferramenta de transformação social. Em cada link ao vivo, em cada texto de site, em cada VT editado ou reportagem exibida em rede nacional, estava ali também o coração camapuanense, batendo forte pelo compromisso com a verdade.
Claudemir Candido: de Camapuã para todo o Brasil
Claudemir Candido é produtor da Record São Paulo, com base em Campo Grande, e tem levado reportagens do MS para os principais programas da emissora, como Domingo Espetacular, Fala Brasil e Balanço Geral. A última grande produção que assinou foi em Camapuã, com o projeto Boi de Sela.

“Quando comecei, jamais imaginei que um dia trabalharia diretamente com as produções da Record São Paulo. É uma responsabilidade enorme”, conta Claudemir, que já entrevistou personalidades como Ana Hickmann, Luan Santana e Cacá Bueno.
“Foi uma sensação de realização. Nunca imaginei voltar à minha cidade natal como jornalista e ver meu trabalho sendo exibido para todo o Brasil.”
Lunderson Oliveira: da TV Cultura à comunicação criativa
Natural de Camapuã, Lunderson Oliveira construiu uma trajetória marcada pela versatilidade. No Paraná, atuou em rádio, jornal e sites de notícias até conquistar espaço na Catv, afiliada da TV Cultura em Cascavel. Lá, trabalhou como repórter e produtor, enfrentando o ritmo intenso das redações e cobrindo temas relevantes como saúde, política e economia.

“O jornalismo entrou na minha vida como missão. Cresci em Camapuã ouvindo rádio e vendo TV aberta com a família. Sempre quis contar histórias que tocassem as pessoas.”
Hoje, Lunderson segue na comunicação institucional e produção de vídeos, mas sem deixar de lado o olhar jornalístico.
“Não me afastei do jornalismo, apenas mudei de trincheira. Continuo informando, traduzindo assuntos e tentando impactar positivamente as pessoas.”

Ele reforça o orgulho de ser camapuanense e de ter levado sua voz e talento para outro estado:
“Vim de uma cidade pequena, mas com sonhos grandes. E levo minhas raízes comigo aonde for.”
Edilene Rocha: de Camapuã ao plantão policial da maior emissora de MS
Edilene Rocha é outra camapuanense que levou o jornalismo a sério desde cedo. Começou fazendo anúncios em leilões com o pai e não parou mais. Estreou na televisão como apresentadora de merchandising ao vivo no programa O Povo na TV, onde ficou por cinco anos. Depois passou pelo programa Casa e Companhia e conquistou um marco importante: foi uma das primeiras mulheres a assumir o plantão da madrugada na editoria policial da TV Morena.
“Sou camapuanense com muito orgulho. Amo o cheiro da terra e traduzir em palavras a alma de quem vive no campo ou na cidade.”

Hoje, com mais de 23 anos de carreira, ela continua firme no compromisso de ouvir, observar, sentir e contar histórias com essência. A voz dela ecoa por Mato Grosso do sul por meio do Jornal da Rede Top FM.
“Ser jornalista, para mim, é missão.”
Flávio Dias: o menino que sonhava com a TV e que, com uma reportagem, ajudou a inspirar a criação de uma lei federal
Flávio Dias começou cedo: aos 15 anos, já editava vídeos no Canal do Boi. Depois, passou pela Band MS em programas políticos. Ganhou bolsa para estudar nos Estados Unidos, onde apresentou um programa esportivo para brasileiros em Orlando, durante a Copa do Mundo.
De volta ao Brasil, entrou para a TV Morena e participou de diversas reportagens que foram ao ar no Fantástico, Jornal Nacional e outros programas da Globo. Uma delas foi sobre o crime de perseguição, que juntamente com a jornalista Jaqueline Naujorks, ajudou na criação da Lei Federal do Stalking. Além disso, Flávio passou pelas emissoras Guanandi, afiliada da Band e no SBT MS.

“O jornalismo é uma ferramenta de transformação social. Por meio dele, conseguimos dar voz, informar e inspirar.”
Hoje, Flávio comanda o site Navega MS, em Camapuã, e segue produzindo conteúdo com o mesmo amor:
“Acredito que o jornalismo não é só relatar o que está errado — ele também serve para valorizar o que há de melhor em cada lugar.”

No Dia do Jornalista, Camapuã tem motivos de sobra para se orgulhar. Esses quatro profissionais mostraram que, mesmo nascidos em uma cidade pequena, podem ecoar suas vozes em todo o Brasil. Que suas histórias continuem inspirando novas gerações a acreditarem no poder da informação.