Das festas no salão paroquial aos grandes eventos da cidade, Markinhos Palito se tornou um ícone da cena musical em Camapuã, marcando gerações com suas batidas, promovendo shows inesquecíveis e mostrando que a paixão pela música nunca sai de cena

No compasso das batidas que embalam festas, histórias e emoções, há um nome que ressoa há mais de três décadas em Camapuã: Markinhos Palito. No Dia Mundial do DJ, celebrado em 9 de março, a homenagem vai para ele, um dos ícones da música e da noite na cidade, que há 33 anos transforma eventos em verdadeiras experiências inesquecíveis.
O Início de Tudo
A trajetória de Markinhos começou em 1992, quando organizou seu primeiro evento, a Noite da Loira Gelada, no salão paroquial. Naquele momento, sem saber, ele dava o pontapé inicial em uma carreira que se entrelaçaria com a história da noite camapuanense.
“Nunca me considerei um DJ, mas não podia deixar de participar e tocar”, relembra.

Ao longo dos anos, ele ajudou a criar e comandar algumas das festas mais memoráveis da cidade, como a Amor Sem Fim, em parceria com Lucas Lima; a Festa RadioAtiva, com Karina Kety, de Campo Grande; e a icônica Noite Macabra, que fez história na cena noturna local.

O Palco da Vida
Mais do que um DJ e promotor de eventos, Markinhos Palito se tornou um símbolo da resistência e da paixão pela música. Entre os amigos e parceiros de trajetória, nomes como DJ André Diazzi, Rafael Vilharba e Joel Machado marcaram presença ao seu lado. Mas a vida, que sempre toca diferentes melodias, também trouxe desafios.
Markinhos enfrentou perdas profundas: primeiro, de seu filho Luan Henrique; um ano depois, de sua esposa Daiany. Em meio à dor, pensou em deixar a música.
“Mas acho que isso está no meu sangue, e não consigo. Hoje, meu refúgio é tocar e fazer as pessoas felizes”, confessa.
E assim ele seguiu, transformando a tristeza em ritmo, mantendo-se firme na missão de espalhar alegria por meio da música.

Os Grandes Shows e Sonhos Realizados
Como promotor de eventos, Markinhos Palito trouxe a Camapuã artistas de peso, como MC Jerry Smith, MC Frog, Cezar & Paulinho, Markinhos Espinosa, DJ Anderson, Jads & Jadson, entre muitos outros.
Já como DJ, viveu momentos inesquecíveis, como tocar na Carreta Treme Treme e dividir palco com Jirau Uai, um dos maiores DJs de eletro funk do Brasil.

Mas, para ele, a maior realização não está nos grandes palcos, e sim no sorriso do público que lota as festas locais.
“Hoje, participo de praticamente todos os eventos das lanchonetes da cidade, tocando até o final da festa e alegrando essa galera linda de Camapuã”, conta.
Sem Pressa para o Fim da Festa
Com 53 anos, Markinhos Palito não pensa em se aposentar. A música segue sendo seu combustível, e a noite, seu palco. “Enquanto eu conseguir, vou continuar”, afirma.
No Dia Mundial do DJ, celebramos aqueles que fazem das pistas de dança um lugar de conexão, emoção e alegria. E em Camapuã, ninguém representa melhor essa missão do que Markinhos Palito, o DJ que fez da vida uma festa e da música, sua eterna companheira.
Que venham mais noites, mais batidas e mais histórias para contar.