Dos nove, cinco já foram descartados após exames
O Ministério da Saúde informou que investiga uma nova morte suspeita de intoxicação por metanol em Mato Grosso do Sul. Conforme o boletim atualizado na quarta-feira (8), de nove casos, cinco já foram descartados e quatro continuam sendo investigados.
Contudo, não há confirmações de óbitos causados pela substância, que nos últimos dias tem causado alerta, principalmente por adulteração em bebidas alcoólicas destiladas. Ainda em setembro, a morte de um jovem de 21 anos, após a ingestão de cachaça, foi investigada, mas a presença de metanol no organismo da vítima foi descartada
Conforme o levantamento, ainda estão em investigação casos suspeitos em Campo Grande (2), Ladário (1) e Rio Brilhante. Foram descartadas as suspeitas de intoxicação por metanol em Sidrolândia, Dourados e Caarapó.
Caso descartado
Os exames preliminares realizados pela Polícia Científica de Mato Grosso do Sul nas amostras coletadas do jovem de 21 anos, que morreu na última quinta-feira (2) em Campo Grande, não identificaram a presença de metanol. Logo após o caso, ações em bares, restaurantes e conveniências recolheram bebidas suspeitas de adulteração.
A informação foi divulgada na última segunda-feira (6) em nota conjunta da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) e da SES (Secretaria de Estado de Saúde). A suspeita inicial era de intoxicação por metanol, substância tóxica que tem causado mortes em outros estados do país. O caso vinha sendo investigado pela Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo), que recolheu 13 frascos de bebidas no local onde o produto foi comprado.
De acordo com a Sejusp, exames complementares seguem em andamento para verificar a presença de outras substâncias e determinar a causa da morte. “O Governo do Estado lamenta profundamente a perda do jovem, manifesta solidariedade aos familiares e reitera o compromisso com a apuração rigorosa dos fatos, adotando todas as medidas cabíveis para garantir a proteção da saúde pública”, diz a nota.
Fonte: MidiaMax