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Preso com carga milionária de cocaína, policial penal perde cargo

Policial foi preso quando estava em Santa Catarina; comparsa preso com ele tem longa ficha criminal

Policial penal Daniel Souza da Silva quando foi preso com droga. (Foto: Arquivo)

Foi publicada na edição desta quarta-feira (24) do Diário Oficial de Mato Grosso do Sul a perda do cargo de Daniel Souza da Silva, de 38 anos, policial penal preso com 53,8 quilos de cocaína em dezembro de 2023. A decisão cumpre sentença judicial e é assinada pelo diretor-presidente da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), Rodrigo Rossi Maiorchini.

A prisão aconteceu na noite de 19 de dezembro de 2023, na BR-101, em São José (SC), quando Daniel dirigia um Ford Ka prata, com placas de Caarapó (MS), carregando a droga escondida nas caixas de ar e no painel do carro. A abordagem foi feita pela PRF (Polícia Rodoviária Federal), com apoio de cães farejadores da Polícia Militar de Santa Catarina, que localizaram o entorpecente.

Segundo a polícia, a carga de cocaína pura poderia render milhões de reais no mercado clandestino. Cada quilo custa ao menos US$ 10 mil ao chegar ao litoral catarinense, conforme estimativas da investigação.

Daniel viajava acompanhado de Ivan Eduardo Weber, que possui várias passagens policiais em Santa Catarina. No momento da abordagem, o policial penal apresentou sua carteira funcional e alegou estar apenas passeando na região. Já Ivan disse que havia conseguido uma carona de Tijucas até Florianópolis.

Durante revista, os agentes encontraram um celular escondido na genitália de Ivan, o que aumentou as suspeitas. Ambos foram levados à base operacional da PRF, onde o carro foi desmontado e os tabletes de droga encontrados. Eles foram autuados em flagrante por tráfico de drogas na Polícia Civil de São José.

Daniel ingressou no cargo em janeiro de 2022 e passou pela PED (Penitenciária Estadual de Dourados) antes de ser transferido ao Estabelecimento Penal de Regime Semiaberto de Amambai, onde atuava no momento da prisão. Desde o flagrante, a Corregedoria da Agepen acompanha o caso.

Fonte: CampoGrande News

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