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Mães de crianças de até 5 anos ainda podem pedir auxílio-maternidade, diz advogada

Mesmo após o parto, benefício pode ser solicitado por mulheres que contribuíram para o INSS; advogada alerta sobre o prazo e os documentos necessários

Imagem/Redes sociais
Você sabia que, mesmo com seu filho já crescido, ainda é possível solicitar o auxílio-maternidade? Muitas mulheres acreditam que perderam esse direito, mas, segundo a legislação previdenciária, o pedido pode ser feito até 5 anos após o nascimento da criança, desde que sejam cumpridos os requisitos exigidos pelo INSS.
Em entrevista ao Navega MS, a advogada Patrícia Castro esclarece que o benefício continua válido para mães que, na data do parto, estavam seguradas pela Previdência Social — mesmo que estivessem desempregadas no momento.
“É um benefício garantido por lei, mas muitas mulheres não sabem que ainda podem pedir mesmo depois do parto. Isso leva muita gente a perder um direito importante”, afirma Patrícia.

Quem tem direito ao auxílio-maternidade?

Têm direito ao benefício as mulheres que, no momento do parto ou da adoção, estavam seguradas pelo INSS, nas seguintes condições:

  • Empregadas com carteira assinada;
  • Contribuintes individuais (autônomas) ou facultativas (como donas de casa que pagam o INSS);
  • Seguradas especiais (exemplo: agricultoras familiares);
  • Trabalhadoras domésticas ou avulsas;
  • Desempregadas, desde que ainda estejam no período de graça — tempo em que permanecem seguradas mesmo sem contribuir.

Pedido pode ser feito até cinco anos após o nascimento

Mesmo que o nascimento tenha ocorrido há anos, o pedido do auxílio ainda pode ser feito, respeitando o prazo legal de até 5 anos após o parto.

Para isso, é necessário comprovar que:

  • A mãe tinha vínculo com o INSS ou estava no período de graça na data do parto;
  • Havia contribuições anteriores ao nascimento da criança;
  • O parto ocorreu (com apresentação da certidão de nascimento).
“Não precisa estar trabalhando na hora do parto. O que importa é estar coberta pelo INSS naquele momento”, explica a advogada.
 Falta de informação ainda é o principal obstáculo
O principal motivo para a perda do benefício é a desinformação. Muitas mães deixam de buscar o auxílio porque não conhecem os prazos e condições legais.
“Buscar ajuda jurídica pode fazer toda a diferença. Um advogado pode orientar sobre documentos e avaliar se a mulher ainda está no prazo legal”, reforça Patrícia Castro.
 Fique atenta ao seu direito

O auxílio-maternidade representa apoio financeiro e social no início da vida materna.

Se você teve um filho nos últimos cinco anos e contribuía com o INSS, verifique se ainda pode solicitar o benefício.

Não deixe esse direito passar. Informe-se e procure orientação.

 

Contato da advogada Patrícia Castro:

E-mail: patytpc@hotmail.com

OAB/MS 9872

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