Vítima se refugiou na casa de uma amiga e acionou a polícia após receber vídeos do suspeito tentando colocar fogo na residência
Um homem de 28 anos foi preso em flagrante após ameaçar a ex-companheira, uma mulher de 42 anos moradora de Camapuã, na noite desta sexta-feira (16). Segundo o boletim de ocorrência, o suspeito enviou áudios e vídeos de ameaças pelo WhatsApp, o que fez com que a vítima procurasse ajuda e se refugiasse na casa de uma amiga.
De acordo com a polícia, a mulher passou a receber, já na casa da amiga, vídeos do suspeito tentando incendiar sua residência, utilizando papel e um botijão de gás. Assustada, ela ligou imediatamente para o 190 e aguardou a chegada da equipe policial em uma esquina próxima à sua casa.
Segundo o boletim de ocorrência, policiais militares foram até o local e entraram na casa da vítima. Dentro do banheiro da residência, encontraram o suspeito. Conforme a polícia, ele negou as ameaças, mas apresentava sinais evidentes de embriaguez, como fala embargada, olhos vermelhos e forte odor etílico.
Conforme a polícia, o local apresentava sinais de arrombamento, e a porta da sala foi encontrada danificada. A vítima afirmou que o suspeito entrou à força em sua casa, fato que foi registrado por meio de fotografias. Diante da situação, foi dada voz de prisão ao suspeito, que teve seus direitos lidos, passou por exame de corpo de delito no hospital local e, em seguida, foi levado para a Delegacia de Polícia Civil de Camapuã.
De acordo com o boletim de ocorrência, foi necessário o uso de algemas devido ao estado alterado do suspeito, que representava risco para si e para terceiros. Com ele foi encontrado apenas um celular.
Na delegacia, a vítima, bastante abalada, declarou temer que o suspeito saia da prisão e cumpra as ameaças feitas contra sua vida. Conforme a polícia, ela apresentou vários áudios e vídeos que comprovariam as ameaças.
Segundo o boletim, o suspeito apresentava algumas lesões aparentemente antigas, que alegou serem decorrentes de um acidente em um ônibus enquanto se deslocava para trabalhar na zona rural.
Por fim, conforme o registro policial, o celular do suspeito foi entregue, a pedido dele, a um colega de trabalho, que assinou termo de recebimento do aparelho.
O caso foi registrado como violência doméstica e violação de domicílio e segue sendo investigado pela Polícia Civil.
Só espero que a justiça não solte ele …