Pular para o conteúdo

Navega MS

Início » Blog » Governo cancela promoção de policial preso por grilagem em MS

Governo cancela promoção de policial preso por grilagem em MS

Márcio Rodrigues, escrivão da Polícia Civil, foi alvo da operação “Grilagem de Papel”, que investiga esquema de fraude fundiária em Coxim; decisão foi publicada no Diário Oficial

 

Imagem/A prefeitura de Coxim, onde funcionava o suposto esquema de grilagem, foi alvo da operação do Gaeco que levou policial à prisão – Sheila Forato

 

O governo de Mato Grosso do Sul anulou a promoção do escrivão da Polícia Civil Márcio Rodrigues da Silva, preso na terça-feira (27) durante a operação “Grilagem de Papel”, que investiga um esquema de grilagem de terrenos em Coxim.

A revogação da portaria que o designava como chefe de seção na Primeira Delegacia Geral de Polícia Civil de Coxim foi publicada no Diário Oficial desta quarta-feira (28), conforme informou o Correio do Estado.

A operação, conduzida pelo Ministério Público, revelou que o esquema envolvia a apropriação ilegal de terrenos pertencentes a pessoas falecidas ou inadimplentes com o IPTU. Certidões de regularização fundiária eram emitidas de forma fraudulenta, permitindo a transferência de propriedades para os envolvidos, seus familiares ou terceiros mediante pagamento de propina.

Além de Márcio Rodrigues, foram presos o empresário Rodrigo Ferreira Lima, ex-gerente de Tributação da Prefeitura de Coxim; o arquiteto Thiago Cassiano, ex-gerente de Habitação; e Ivaldir Adão Albrecht Junior. Durante a operação, nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos em locais como a prefeitura, cartórios, residências e escritórios de advocacia.

O prefeito de Coxim, Edilson Magro, foi orientado pela promotoria a afastar dois servidores: o procurador jurídico do município, Flávio Garcia da Silveira, e o atual gerente de Tributação, Rodrigo Melo, indicando que o esquema ainda estaria em atividade.

Apesar da prisão e da revogação da promoção, Márcio Rodrigues continua recebendo salário. Uma possível demissão do serviço público dependerá de julgamento e condenação por envolvimento no esquema de corrupção.

Fonte:Correio do Estado

Marcações:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *