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 Filho de enfermeira de Camapuã supera risco de amputação e volta a andar após a mãe participar do resgate

Oito meses após o acidente, família compartilha no fim de 2025 uma história de fé, renascimento e superação

Pais de Willian durante recuperação no hospital. Foto/Arquivo pessoal

O fim de 2025 chegou com um significado especial para a enfermeira Maria José, de 44 anos, e seu filho Willian França, de 26. Em um período em que muitas famílias celebram renovação e renascimento, eles finalmente respiram aliviados depois de uma das experiências mais marcantes e dolorosas de suas vidas: o acidente que quase tirou a perna de Willian, ocorrido numa sexta-feira, 9 de maio, data próxima ao Dia das Mães.

Naquele dia, Maria não estava de plantão — ela atendia um paciente particular quando recebeu a notícia do acidente. A cena que encontrou jamais sairá da memória: seu próprio filho gravemente ferido. Mesmo tomada pelo choque, ela precisou agir:

“Eu queria desabar, mas não podia. Ali eu era mãe e enfermeira ao mesmo tempo. Ele dependia de mim”, relembra.

Maria cuidando do filho. Foto/Arquivo pessoal

Willian foi inicialmente socorrido pela equipe do SAMU de Camapuã, estabilizado e levado ao Hospital da cidade, onde sua mãe trabalha. Diante da gravidade das lesões, ele foi imediatamente transferido para a Santa Casa de Campo Grande, onde permaneceu internado por semanas.
A avaliação inicial era devastadora: 99% de chance de amputação. Havia risco real de Willian nunca mais voltar a andar.

Maria descreve esse período como o mais difícil da sua vida.
“Era uma luta diária. Cada dia eu acordava sem saber qual seria a notícia. Eu orava, chorava escondido e tentava passar força pra ele”, contou.

Contra todas as previsões, o quadro de Willian começou a evoluir melhor do que o esperado. As lesões passaram a responder ao tratamento, e a possibilidade de amputação foi, pouco a pouco, sendo descartada:

“Quando o médico disse que talvez ele pudesse andar de novo, eu senti Deus me abraçando. Foi um dos momentos mais emocionantes da minha vida”, disse Maria.

Maria e Willian. Foto/Arquivo pessoal

Após receber alta da Santa Casa, Willian iniciou um processo longo de recuperação. Foram meses de fisioterapia, limitações e dor, mas também de vitórias silenciosas, passo a passo.
E, finalmente, ele voltou a caminhar.

“Quando vi meu filho dando os primeiros passos, eu chorei tanto que nem consegui falar nada. Foi como ver a vida renascer”, lembra Maria, emocionada.

Agora, oito meses depois, em pleno dezembro de 2025, a família decidiu compartilhar a história com a equipe do NavegaMS como forma de gratidão e testemunho.

“Muita gente não sabe o que passamos. Mas hoje, olhando pra trás, a gente só agradece. Foi luta, foi dor, mas foi vitória. E estamos terminando o ano em paz, com o coração renovado”, afirma.

Hoje, Willian segue em recuperação, mas anda, trabalha sua mobilidade e vive com gratidão por ter vencido o que parecia impossível. Para ele e Maria, este fim de ano não celebra apenas o Natal — celebra a vida.

 

Se você também tem uma história de superação, ou conhece alguém com uma história que merece ser contada, compartilhe com a gente. O Navega MS dá voz a histórias que inspiram nossa região. Entre em contato pelas redes sociais: @navega__ms. Clique aqui e envie sua sugestão!

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