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Agora é lei em Camapuã: estradas históricas ganham nomes oficiais e valorizam identidade local

Projeto de lei aprovado com apoio da comunidade reconhece trechos históricos de Camapuã, reforçando a valorização cultural e o resgate da identidade local por meio da Rota das Monções e outros caminhos tradicionais

Rota das Monções. Imagem/Silas Ismael

A Lei Nº 2.437, sancionada pelo prefeito Manoel Nery na última segunda-feira (19), denomina oficialmente três importantes trechos de estradas rurais e urbanas de Camapuã, resgatando a memória histórica da cidade e promovendo a valorização da cultura local. O projeto, de autoria da vereadora Dayane Fernandes, contou com a participação de cidadãos camapuanenses durante sua elaboração.

Conforme a nova legislação, passa a se chamar Caminho dos Jesuítas o trecho da estrada rural municipal que parte da Lagoa Sangue Suga, nas proximidades da BR-060 e da Última Água do Rio Pardo, segue em direção ao cemitério municipal, atravessa a atual Rua dos Jesuítas na área urbana, e vai até as margens do Rio Camapuã.

Outro trecho, também partindo da Lagoa Sangue Suga e margeando a BR-060, será denominado Caminho das Monções. Esta via segue pela tradicional Estrada Boiadeira, passando pelo mirante Seus Erguidos, e toma a bifurcação à esquerda em “Y”, até alcançar o Rio Camapuã. O nome faz referência ao trajeto histórico das monções paulistas, expedições fluviais que atravessavam o interior do Brasil durante os séculos XVII e XVIII.

Já o trecho que liga a BR-060 ao antigo Cemitério Campo Santo São João Batista (conhecido como Cemitério Velho), agora será oficialmente chamado de Eco Via Monsoeira.

Além da nomeação, a lei também autoriza o Poder Executivo a providenciar a sinalização e divulgação dos trechos com fins educativos, turísticos e culturais.

Segundo a vereadora Dayane Fernandes, a proposta surgiu da escuta ativa à população:

“Quando ouvimos as pessoas que vivem e respiram a cultura local, as soluções se tornam mais autênticas e impactantes. O doutor Evaldo trouxe uma perspectiva essencial para este projeto, que vai além da lei. É sobre resgatar o orgulho de contar nossa origem”, afirmou.

A criação dessas denominações fortalece a identidade de Camapuã como ponto estratégico nas antigas rotas de comércio e deslocamento no Brasil Central. A lei já está em vigor e, de acordo com o Artigo 5º, os custos para sua implementação serão arcados pelo orçamento municipal.

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