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Por ordem de Trump, Comitê Olímpico dos EUA proíbe mulheres trans nas disputas femininas

USOPC, atendendo à ordem presidencial de fevereiro, exige que federações esportivas proíbam mulheres trans em competições femininas sob pena de perderem financiamento federal.

O Comitê Olímpico e Paralímpico dos Estados Unidos (USOPC) anunciou uma mudança em sua política de elegibilidade: atletas transgênero não poderão mais competir em categorias femininas. A atualização, feita em 21 de julho de 2025, segue determinação expressa do então presidente Donald Trump, por meio da ordem executiva de fevereiro intitulada “Mantendo Homens Fora dos Esportes Femininos”. A medida foi incorporada discretamente no site oficial da entidade e confirmada por meio de comunicados às federações esportivas .

A justificativa do USOPC, conforme a CEO Sarah Hirshland e o presidente Gene Sykes, é o cumprimento de uma obrigação federal por se tratar de uma organização com status de carta federativa. A nova regra, segundo eles, reforça a “importância de garantir um ambiente de competição justo e seguro para as mulheres” e determina que “todas as federações nacionais precisam atualizar suas regras” .

Atualmente, qualquer órgão esportivo que não adaptar suas políticas corre o risco real de ter apoio e financiamento federal suspensos. A medida acompanha outras ações federais recentes, como restrições a vistos de atletas trans para competições em território americano .

A discussão sobre a inclusão de atletas trans em competições femininas vem ganhando força global, com posicionamentos divergentes entre organismos internacionais, como a World Athletics e o Comitê Olímpico Internacional (COI), que adotam critérios diferentes de elegibilidade. Nos EUA, no entanto, a orientação federal agora é uniformizar a proibição a nível nacional, envolvendo desde escolinhas até federações adultas.

Para estados como Mato Grosso do Sul e outros no Brasil, a discussão reacende o debate sobre inclusão e igualdade de gênero nos esportes, mostrando como decisões tomadas em outros países podem estimular reflexões locais e potenciais influências normativas.

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