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Conflito entre Irã e Israel entra no sexto dia com 248 mortos e aumenta tensão global

Trump deixa reunião do G7, exige “rendição incondicional” e reforça presença militar dos EUA no Oriente Médio


O conflito entre Irã e Israel chegou ao seu sexto dia nesta quarta-feira (18), com o número de mortos ultrapassando 240 pessoas e uma escalada sem precedentes nas ações militares. Desde sexta-feira (13), os dois países intensificaram os ataques, deixando ao menos 248 mortos, segundo autoridades locais. No Irã, 224 pessoas perderam a vida, enquanto em Israel, os números oficiais registram 24 mortos. O grupo Human Rights Activists aponta um número ainda maior: pelo menos 585 mortos em todo o Irã.

Na madrugada de terça-feira (17), o exército israelense confirmou que dois mísseis iranianos foram disparados contra Israel. Explosões foram ouvidas em Tel Aviv. Em resposta, as Forças Armadas de Israel orientaram moradores da região de Teerã a evacuarem suas casas, permitindo ataques aéreos contra instalações militares iranianas. Explosões foram relatadas por sites iranianos em Teerã e na cidade de Karaj, a oeste da capital.

Um dos momentos mais tensos do conflito ocorreu quando Israel anunciou a morte de Ali Shadmani, principal comandante militar iraniano, durante um bombardeio realizado na madrugada de terça-feira.

Enquanto isso, os Estados Unidos, liderados pelo presidente Donald Trump, começam a demonstrar sinais mais claros de envolvimento direto. Trump deixou antecipadamente a reunião do G7, alegando “assuntos muito importantes” e, em suas redes sociais, publicou uma série de mensagens indicando que a paciência dos EUA com o Irã está se esgotando. “Sabemos exatamente onde o chamado ‘Líder Supremo’ está se escondendo. Não vamos eliminá-lo (matar!), pelo menos por enquanto… Nossa paciência está se esgotando”, escreveu no Truth Social, referindo-se ao aiatolá Ali Khamenei. Três minutos depois, Trump publicou: “Rendição incondicional!”

Ainda na terça-feira, o presidente norte-americano teve uma ligação com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Segundo a Casa Branca, Trump se reuniu por 90 minutos com seu Conselho de Segurança Nacional para discutir o agravamento da crise. Detalhes da conversa não foram divulgados.

Três autoridades americanas informaram à agência Reuters que os EUA estão enviando mais aeronaves de combate ao Oriente Médio e prorrogando a permanência de aviões militares na região. Até o momento, o envolvimento dos EUA tem sido de caráter defensivo, incluindo a interceptação de mísseis iranianos lançados contra Israel.

Apesar de não haver confirmação sobre uma ofensiva direta dos Estados Unidos, os sinais de aumento na tensão global são evidentes. Em declaração durante o voo de retorno a Washington, Trump foi enfático ao dizer que a saída do G7 “não tem a menor relação com um cessar-fogo”. “É muito maior que isso”, afirmou.

O cenário permanece instável, com o mundo em alerta para possíveis novos desdobramentos.

Fonte: G1

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