De acordo com a empresária, Simone Fortuna, de 40 anos, cada bebê acompanha enxoval certificado de nascimento, teste do pezinho e guia de cuidados.

Nas últimas semanas, os famosos bebês reborn – bonecas de luxo hiper-realistas – tomaram conta das redes sociais. A empresária e artista reborn, Simone Fortuna, de 40 anos, que há 18 anos produz as bonecas que podem chegar a custar até R$ 13 mil.
Moradora de Campo Grande, Simone conta que vende em média 60 bebês ao mês, o que gera a ela um faturamento de R$ 40 mil.
“No meu site, você encontrará a partir de 2.100.” O bebê mais caro que já fiz foi R$13.000, foi uma encomenda específica. Como a demanda é alta, tenho bebês feitos por mim e por artistas parceiras. A quantidade de vendas varia de acordo com a época do ano. Em média, 60 bebês por mês. Hoje meu faturamento mensal líquido gira em torno de R$ 30 a R$ 40 mil.
De acordo com a empresária, as bonecas hiper-realistas são uma verdadeira arte e únicas.
“Eu considero os bebês reborn como uma boneca diferenciada, pois é uma obra de arte.” Cada um é único, feito à mão em várias e várias etapas. Em média demora 7 dias a produção. Cada bebê acompanha enxoval com: 2 roupas completas, acessórios de cabelo, chupeta magnética com prendedor, mamadeira de leite fake, fraldas descartáveis, bichinho de pelúcia, escova e pente, certificado de nascimento, teste do pezinho, guia de cuidados.
A artista revela que o público que adquire as bonecas é diverso, mas em sua maioria são crianças: “Meu público é infantil, já fiz para a Globo, já fiz vários para fisioterapeutas e enfermeiras que dão curso ensinando cuidados com recém-nascidos.” E já fiz para o teatro. A última foi há alguns meses para a peça Elvis, O Musical, com direção de Miguel Falabella.”

Nas redes sociais, Simone acumula mais de 1 milhão de seguidores, onde ela produz conteúdos informativos sobre a arte reborn e faz alertas sobre casos falsos envolvendo as bonecas.
“Esses vídeos que viralizaram não passam de encenação. São criadoras de conteúdo infantil, devidamente monetizadas para isso. O que ocorre é que distorceram os conteúdos, pois o exagero, o bizarro, gera engajamento. São conteúdos distorcidos para gerar raiva e, por consequência, engajamento”.
Fonte: G1 MS