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Mordida até na cabeça: vídeo de adolescente atacada por capivara volta a viralizar nas redes

Caso reascende alerta sobre ataques de animais silvestres, dias após um homem morrer ao ser surpreendido por onça-pintada no Pantanal sul-mato-grossense

Imagem/Redes sociais

Um vídeo voltou a circular nas redes sociais nos últimos dias e tem chamado a atenção pela cena inusitada — e perigosa: uma adolescente foi atacada por uma capivara enquanto nadava em uma represa na cidade de Ciénaga, na Colômbia. As imagens, postadas no TikTok no início de janeiro, mostram o momento em que a capivara pula sobre a jovem, morde seus braços e chega a atingir sua cabeça. O vídeo teve mais de um milhão de visualizações, mas não há informações confirmadas sobre a data exata do ataque. Veja o vídeo nas redes sociais do @navega_ms.

A adolescente, identificada como Lucy, grita e tenta se livrar do animal, que a empurra de volta para a água durante cerca de 30 segundos. Ela conseguiu sair da represa sozinha, com a ajuda de um homem que se aproximou. Lucy relatou que sofreu cortes e ficou com uma pequena cicatriz. A capivara pertence à avó da jovem e vive em uma fazenda onde também há porcos e cavalos.

Apesar da aparência dócil, capivaras são os maiores roedores do mundo e possuem dentes incisivos grandes. Em situações de estresse ou defesa, podem se tornar agressivas e causar ferimentos graves. Além disso, são hospedeiras do carrapato-estrela, vetor da febre maculosa brasileira, doença grave e potencialmente fatal.

O caso viral ganha ainda mais repercussão por ter ocorrido poucos dias após uma tragédia no Brasil: um homem de 60 anos morreu ao ser atacado por uma onça-pintada na região do Touro Morto, no Pantanal de Mato Grosso do Sul, na última segunda-feira (21). Segundo relatos, Jorge Ávalos foi surpreendido pelo felino, e chegou-se a suspeitar que o animal estaria à espreita.

No entanto, especialistas consideram o ataque atípico. Leonardo Avelino Duarte, presidente da ONG Panthera Brasil, afirmou que esse tipo de comportamento não é comum:
“Onças não frequentam áreas com presença humana. Elas evitam esse tipo de ambiente”, explicou o biólogo.

Ambos os casos reacendem o debate sobre o convívio entre humanos e animais silvestres. O avanço das áreas urbanas e a ocupação de habitats naturais aumentam o risco de encontros indesejados — muitas vezes com consequências trágicas. É essencial manter distância, respeitar os limites da vida selvagem e reforçar campanhas de conscientização sobre os riscos de domesticar ou manter animais silvestres próximos ao ambiente humano.

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