Moradores relatam casas destelhadas após temporal, mas Prefeitura não tem registros formais
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A forte tempestade que atingiu Camapuã na última segunda-feira (10) causou transtornos em diversos pontos da cidade. Com ventos de quase 60 km/h, moradores relataram estragos, quedas de árvores e casas destelhadas, especialmente na região do bairro João de Barro. No entanto, segundo a Prefeitura, até o momento, não há registros formais dessas ocorrências.
O Navega MS conversou com um morador da região que teve parte do telhado arrancado pelo vento. Ele informou que já conseguiu recuperar seu imóvel, mas que outras quatro casas na mesma rua também sofreram danos. “Foi tudo muito rápido. O vento veio forte e arrancou várias telhas. Consegui arrumar a minha casa, mas outras pessoas aqui perto ainda estão tentando resolver”, relatou.
A prefeitura de Camapuã informou que qualquer morador que tenha sido afetado e precise de assistência deve procurar a Secretaria de Assistência Social. O atendimento está sendo realizado na sede da pasta, localizada no antigo prédio da Escola Estadual Abadia Faustino Inácio.
Nas redes sociais, a Secretaria de Infraestrutura divulgou imagens das equipes atuando na recuperação das vias logo após o temporal. Máquinas e servidores foram mobilizados para remover galhos e fazer reparos emergenciais nas ruas afetadas pela chuva.
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A forte tempestade que atingiu Camapuã na última segunda-feira (3) trouxe ventos de quase 60 km/h e causou diversos estragos na cidade. No bairro João de Barro, uma árvore gigante foi arrancada pela raiz e bloqueou parte da via em uma chácara. Além disso, moradores relataram casas destelhadas e quedas de árvores em vários pontos, incluindo a Vila Isolina, a rua São Gabriel e outras três ruas do bairro João de Barro. Também houve registro de granizo e danos em chácaras do Bairro Alto, onde um veículo foi atingido por galhos.
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O meteorologista Natálio Abrão explicou que a geografia da região pode ter intensificado as rajadas de vento, tornando o temporal ainda mais severo. Segundo ele, o ar frio desce das montanhas com força, encontra o chão quente e sobe novamente em movimento circular, como uma manivela, o que gera rajadas fortes. O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) já havia emitido um alerta para chuvas intensas, com ventos entre 40 e 60 km/h.